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la fundación es una organización sin fines de lucro que se propone contribuir al mejoramiento de la la vida de las personas, organizaciones y comunidades

Como organización forma parte de una Red Internacional que reúne personas y grupos de Francia, Alemania, Suiza, España, Brasil, Colombia, que promueve la Economía Solidaria, el Desarrollo Social Local, la Salud Comunitaria, el abordaje colaborativo de los conflictos, los Diálogos Públicos y las formas creativas de abordar los desencuentros humanos

Podrán visualizar más en detalle algunas de estas dimensiones en nuestro site: www.moiru.com.ar

abril 26, 2007

tema de la pluri, inter y transdisciplinariedad.

Número 16 de Polis en la webla publicación y la puesta en la web, del número 16 de la revista POLIS en que el tema monográfico de nuestro “Estamos viviendo una revolución del conocimiento en todas las áreas que se manifiesta en una heterogeneidad casi inconmensurable de discursos y publicaciones, que asemeja al mito borgiano de la biblioteca de Babel. Sin embargo, esta proliferación está acompañada de una profunda insatisfacción respecto a las ciencias, especialmente las sociales. De una parte, experimentamos la fragmentación de la imagen de la realidad en múltiples visiones parciales provenientes de la diversidad de las ciencias y de cada una de ellas. De otra, somos cada vez más concientes que nuestras investigaciones son demasiado simples y esquemáticas para intentar aprehender una realidad polisémica y cada vez más fluyente. Asimismo, hay una presión creciente a convertir las investigaciones en ciencia aplicada, en tecnología útil para los gobiernos y empresas. Habitualmente dichas investigaciones están construidas
sobre supuestos y teorías cuestionables desde el punto de vista científico,pero las cuales minimizan la conflictividad social...” (parte del prólogo) Como siempre podrás acceder a cada uno de los números de la revista, en nuestra página web http://www.revistapolis.cl simplemente cliqueando en las respectivas portadas, y una vez en ellas accediendo al Indice y desde allí a cada uno de los artículos que te interese consultar.
Antonio Elizalde. Director Revista Polis

Un interesante comentario sobre Virginia Tech (en portugues)

Tragédia em Virgínia Tech:
o desafio de se descobrir outras ‘janelas’ interpretativas
*Maristela Barenco Corrêa de Mello
A tragédia ocorrida em Virginia Tech (EUA) nos deixa mundialmente alarmados e confusos. Inicialmente, precisamos desesperadamente dar uma explicação para o fato. E a explicação que sempre melhor pôde ser dada é que o estudante Cho Seung-Hui, de 23 anos, era doente mental , como confirmara uma corte de Virginia quase dois anos antes, ou era assassino, como revela o presidente da NBC News, ao acreditar que o material divulgado é uma forma de achegar-nos no interior da mente de um assassino.
Passada a semana, vamos conhecendo os fatos, os relatos de conhecidos, os testemunhos. Numa releitura de sua vida, vamos nos acomodando e encontrando as explicações que precisávamos: de fato, Cho era doente mental. E já morreu. Ficam as marcas profundas da dor pelos inocentes que perderam as suas vidas. Mas o fato parece estar resolvido.
Embora milhares de anos de pensamento filosófico já tenha nos dado a evidência de que a realidade e os acontecimentos podem ser acessados através de milhares de janelas interpretativas, há uma forma hegemônica de acessar que se consagrou e que vem sendo legitimada e confirmada a cada dia, pela lógica e pela realidade midiática.
Esse acesso, linear, histórica e culturalmente consolidado, revela-nos sempre as mesmas perspectivas de fatos que nunca são iguais. É por essa lógica que tomamos contato com este acontecimento trágico, considerado o pior incidente do gênero na história moderna dos EUA, e que fez o seu ilustre presidente dizer que aquela havia sido a pior manhã de sua vida.
Os relatos são indubitáveis e consensuais. Cho Seung-Hui, 23 anos, estudante do último ano de filologia inglesa, era uma pessoa doentia. Como se descreve, era uma pessoa solitária, praticamente muda, considerada perturbada, atordoada, triste, reservada, quieta, depressiva, com tendências suicidas. Escrevia textos ficcionais repletos de requintes de violências, desilusão. Desde os 8 anos vivia nos subúrbios de Washington. Seus pais deixaram a Coréia do Sul, há 15 anos, com pouco dinheiro e muitos sonhos, em busca de um país onde pudessem criar os filhos como se deve, educar os filhos bem, assim teria dito o avô de Cho. Era considerado um aluno inteligente, que se sentava na primeira carteira e que sofria piadas dos colegas, sobretudo por seus textos mórbidos. Dizia ter uma namorada imaginária e tinha uma intensa vida virtual.
Esse rapaz, sem motivos evidentes, na segunda-feira do dia 16 de abril, entrou no dormitório do Campus e matou um casal de estudantes. Há rumores de que a primeira jovem a ser morte teria tido um envolvimento com ele. Duas horas depois, no prédio das salas de aulas, ele reinicia, com outra arma, o segundo tiroteio, matando mais 30 pessoas, entre professores renomados e alunos dedicados, suicidando-se em seguida. Dias depois, um extenso material de Cho, encaminhado por ele mesmo, chega à sede da NBC News, contendo, ao que parece, 27 vídeos e 43 fotografias, que buscam evidenciar as justificativas de tamanha tragédia.
Ao saberem do que havia sucedido, alguns amigos de Cho não tiveram dúvida de que ele seria o mentor e o responsável, por seu modo de se comportar, pelo seu estilo literário violento. Dois anos antes, em 2005, ele havia tido problemas com a polícia pelo seu comportamento persecutório com duas estudantes, em separado, e foi encaminhado a uma internação psiquiátrica, que não se sabe estimar de quanto tempo.
O conteúdo do material entregue? Assustador. Gerador de polêmicas diversas: como divulgar algo de uma pessoa como Cho? Não será fazer uma apologia ao espírito doentio, niilista e narcísico de Cho? Não será dar voz e vez à sua? Não será encorajar outros tantos Chos a cometerem tragédias desse porte? Não será um desrespeito às vítimas e a dor de suas famílias? Apesar de qualquer polêmica, o material é divulgado. A mídia não recua diante de interrogações éticas.
E a cada hora que passa, a cada nova notícia que nos chega, ainda que continuemos tristes pela tragédia que significou e que encurtou a vida de tantas pessoas bonitas, inteligentes e inocentes, vamos acalmando o nosso coração com a janela interpretativa que nos vai sendo oferecida. Cho era doente mental. Ninguém poderia fazer nada.
A segunda janela interpretativa, não menos linear que a primeira, é a dos estudiosos da mente e do comportamento humano. Há um diagnóstico que precisa ser feito. Enquanto ele não se define, há um clima de incômodo, de impotência, de incompetência. Quando tal diagnóstico se define, quando enfim conseguimos categorizar, classificar e conceituar as razões pelas quais alguém pode transgredir a partir de um contexto ilusoriamente equilibrado, respiramos todos aliviados, porque, nesse momento, pode haver um “culpado” – que geralmente é bode expiatório de uma coletividade: alguém que adoeceu. Adoecimento individual. Adoecimento irremediável. Por essa janela interpretativa, ouvimos já renomadas pessoas explicando que a Cho possuía uma personalidade niilista e narcisista; que Cho tinha traços perversos; que Cho possuía uma personalidade anti-social; que Cho demonstrava ser portador de transtorno bipolar; que Cho era depressivo.
É importante que percebamos que, pelas duas janelas interpretativas convencionais acima descritas – a hegemônica e midiática e a dos cientistas -, a causa de uma tragédia desse porte é sempre isolada, fragmentada. Nesse caso, a causa está no estudante Cho. Não está na evidência de que ninguém nasce assassino; não está na visão conservadora dos pais que saíram do país de origem e se aventuraram a adentrar numa cultura em parte xenófoba para educar os seus filhos como se deve; não está num contexto escolar extremamente omisso, que é unânime em fazer a releitura da personalidade de Cho, mas que parece não tê-lo ajudado como ele precisava e pedia; não está na professora que se alarmava mas que se imobilizou; não está na provocação dos colegas que faziam piadas constantes dele; não está num contexto educativo que se ocupa com resultados mas não com a integração das pessoas; não está na corte de Virgínia, que o declarou doente mental e perigo iminente para si mesmo e para os outros, mas que depois o deixou solto entre a massa do mundo; não está na mídia, que fabrica heróis, independente daquilo que os tenha levado até essa categoria; não está na mídia que vende tragédias, mas não faz de seu lugar um espaço formativo permanente para atentarmo-nos para a problemática humana que nos rodeia; não está numa sociedade – esta sim, narcisista! – cujo padrão de sucesso não está ao alcance de pessoas introspectivas, tímidas, com problemas afetivos; não está no nosso gosto e apreciação por pessoas comportadas e silenciosas, aparentemente dóceis, que nada parecem reivindicar; não está na cultura virtual, que cria redes vazias, efêmeras e superficiais que não preenchem a alma humana; não está na política que autoriza, fabrica e vende armas que destroem com vidas inocentes; não está na nossa cultura global, que nos torna insensíveis e incapazes de perceber o sofrimento insuportável, recorrente e manifesto de colegas que partilham conosco o cotidiano...
Se existem milhares de janelas interpretativas, quero exercer o meu direito de abrir uma outra, ou várias outras, que possam servir aos meus sentidos. Alguns poderão pensar, equivocadamente, que quero vitimizar Cho. E que, ao fazê-lo, estou sendo conivente com os seus atos. Nem uma coisa nem outra. Porque vítimas somos todos nós, os que estivemos lá e os que não estivemos. Os que perderam suas vidas, as famílias órfãs e as famílias do mundo inteiro. Porque muitos Chos haverão de aparecer para nos implorar outras janelas interpretativas. E não os ouviremos, porque é muito mais fácil fingirmos que o problema não é social, coletivo e global, mas sim individual, isolado, fragmentado. Se há algo de humano que podemos nos orgulhar, que nos difere das máquinas e computadores, é nossa capacidade hermenêutica, de perceber as realidades em seus contextos, em suas idiossincrasias, em suas nuances. Essa capacidade complexa é exclusivamente humana, ainda que desconhecida pela maioria de nós. Ao traduzir um texto, o computador o faz de forma literal. Sem capacidade hermenêutica, traduz palavras, de forma linear, mas não cria sentidos. Mas os humanos temos essa capacidade, de não enxergar e descrever a realidade a partir de apenas uma janela interpretativa, mas de abrirmos todas quanto forem possíveis, criando redes de sentido e inteligibilidade.
Nessa perspectiva, precisamos buscar entender o profundo e desafiante significado da tragédia de Virgínia Tech. Nessa perspectiva hermenêutica, da complexidade, sabemos que a causa não está apenas em Cho. E sabemos também que há males não diagnosticáveis de forma tão simplista. É preciso ampliar a visão, superar a linearidade dos fatos e perceber a realidade sistêmica.
Muitos fatos podem adquirir significados. São possibilidades. Não são dogmas. Mas precisam ser olhados, percebidos, integrados, valorizados. Não há como encontrá-los se estamos em busca de culpados. Sabemos que não há culpados, porque cada ser humano é apenas o possível. E sabemos que o que há são responsáveis. E responsáveis somos todos, em algum nível.
Cho Seung-Hui não estava brincando. Tanto, que acabou com a sua própria vida, aquilo que tinha de mais caro. Mas, nas entrelinhas dos relatos, da reconstrução dos fatos, na releitura da sua personalidade, há dados muito importantes que não podem escapar.
Cho era estrangeiro. Coreano. Diferente, em terra diferente que tem dificuldade de lidar com os diferentes. Seus pais não tinham dinheiro. Foi criado no subúrbio. Cho não falava. Não se expressava. Não interagia. Um colega de quarto disse que talvez nunca tenha ouvido a sua voz. Por trás desse aparente silêncio, que todos os seus próximos parecem ter se conformado, havia uma subjetividade vulcânica em erupção. Talvez ele quisesse falar, se expressar, falar o que sentia. E talvez não desse conta mesmo. Ou talvez nunca tenha encontrado alguém que de fato o ouvisse.
Cho sentava-se na primeira carteira. Era considerado inteligente, bem comportado e não se evadiu desse sistema educativo. Os que não cabem no sistema excluem-se ou são excluídos. E a exclusão não deixa de ser um movimento, onde alguém morre para um mundo, mas nasce para o outro. Cho, ao contrário, parece buscar sobreviver em um mundo que não o inclui e nem o reconhece. Há um relato de um amigo que disse que, numa dinâmica de apresentação, em que cada um escrevia o seu nome no papel, Cho colocou apenas um ponto de interrogação. Talvez ele mesmo não soubesse quem era. Talvez ele lutava muito para se afirmar como alguém. Talvez ele não fosse reconhecido como alguém. E o senso de pertença é fundamental para que alguém possa se integrar. Cho vivia no universo virtual e tinha uma namorada imaginária.
Talvez ele tenha solicitado silenciosamente muitas ajudas: quando aceitou ir à festa com seu amigo de quarto e revelou-lhe sobre a sua namorada imaginária; quando, em 2005, aceitou ir voluntariamente apresentar-se a um posto policial, e depois aceitou o encaminhamento psiquiátrico; quando, talvez, escrevesse e partilhasse o seu universo subjetivo confuso e perturbado; quando sentava-se na primeira carteira; quando aceitou ter aulas particulares com uma professora que achou melhor apartá-lo do grupo em função de seus textos.
Se quisermos tentar fazer um esforço tênue de compreender as suas palavras – agora monólogo -, considerado rancoroso, ou melhor, se quisermos entender mesmo por que matou tantas pessoas e acabou com a sua própria vida, vamos ter que nos esforçar para abrir outras janelas interpretativas. Precisaremos ser cautelosos ao imprimir no caso os nossos sentidos para, de fato, tentarmos compreender os seus sentidos. Seus gestos podem ser incompreensíveis. E o são para cada um de nós. Mas suas palavras têm sentimento. Por trás da raiva, do ódio, do sentimento de perseguição, - que nos causa aversão, pavor e perplexidade - parece haver uma experiência subjetiva em que esses sentimentos-justificativa foram sendo processualmente construídos por ele e confirmados por todos que o cercavam. As palavras proferidas não se dirigem a alguém, em especial, mas à coletividade. E talvez isso que nos machuque. Por que ele não cita os culpados? O que temos nós a ver com isso? Vale a pena trazer as suas palavras:
Vocês tiveram 100 bilhões de chances e meios para evitar o que aconteceu. Mas vocês me colocaram na parede e me deram só uma opção. A decisão foi de vocês. Agora vocês têm sangue nas mãos que nunca conseguirão limpar. (...) Você sabe o que é ser chutado no rosto? Você sabe o que é ter lixo enfiado pela garganta, o que é ser queimado vivo? Vocês sabem qual a sensação de cavar a própria sepultura? Vocês vandalizaram o meu coração, violentaram a minha alma e torturaram minha consciência. (...) Vocês achavam que estavam acabando com a vida de um patético. Agradeço a vocês por morrer como Jesus Cristo, para inspirar gerações de fracos e indefesos. (...) Vocês tiveram tudo.
Cho tenta evidenciar que os sentimentos se deram num processo. Foram muitas as tentativas de escapar ao sofrimento. Ele afirma que houveram bilhões de chances... Ele assume como só restou uma opção. Coloca-se como alguém sem escolha, colocado contra a parede. Fala de um lugar existencial de extremo sofrimento – que remete mesmo à morte de Jesus -, um lugar que parece ser mais doloroso do que o suicídio, porque já é um homicídio quando se vandaliza um coração, violenta uma alma e tortura uma consciência. E, ao se comparar a Jesus, ainda que isso possa sugerir um sentimento de mania e grandeza, ele mostra a sua identificação com as gerações de fracos e indefesos. Talvez se sinta muito fraco e indefeso. Há já um ditado que diz que a melhor forma de defesa é o ataque.
Muitos dirão que suas palavras não devem ser lidas, pois Cho, como criminoso que foi, não merece tamanho prestígio. Mas talvez Cho nos forneça chaves-de-leitura para tentarmos entender muito mais do humano sombrio e desconhecido que somos. Porque ele pode ser pavoroso. Podermos ter aversão a Cho. Mas ele parece ser alguém que se rebela diante de um sistema que não consegue integrar e nem ser integrado. Ele parece ser o retorno do recalcado. É o resíduo, restolho, resultado do próprio sistema que tem como prática excluir algo que ele mesmo produz. E, sendo assim, precisamos conhecer os mecanismos que criamos que geram um Cho e que está gerando muitos outros. Nós mesmos, em menores proporções, temos muitas características de Cho: vivemos numa sociedade de deprimidos, perturbados, solitários. Somos consumidores de medicamentos em busca do alívio de dores de corações vandalizados, de almas violentadas e de consciências torturadas. E se outros Chos aparecerem, na proporção deste, certamente não será apenas por um incentivo de mídia, como se receia, mas porque, nesse momento, há milhares de subjetividades vulcânicas em erupção sob comportamentos dóceis e silenciosos.
Precisaremos de muito tempo para compreendermos tragédias como essa. Há pessoas que nunca compreenderão. São as famílias e os amigos, colegas e conhecidos que perderam os seus entes queridos.
Mais do que o suicídio de Cho, as suas palavras recém divulgadas ficarão a nos incomodar. Muitos preferirão continuar não lhe dando ouvidos, como todos os que passaram por sua vida. E embora gostemos de proferir sempre as últimas palavras, nesse caso, não será possível. Cho não apenas proferiu as últimas, como proferiu as únicas palavras: em monólogo – como ele conheceria o diálogo?; em tom raivoso e vociferante – quem pode perder o coração, a alma e a consciência com docilidade? E se dirige, queiramos ou não admitir, a todos nós.
Quem sabe podemos ouvi-lo, pela primeira vez, e aprendermos a construir mundos mais inclusivos, onde as pessoas sintam-se parte, e em que tragédias como esta não tenham lugar e nem cabimento? Isso dependerá de todos nós!
Diante de tanta complexidade, de tantas questões e interrogações, quem ainda persevera na ilusão de que só existem duas janelas interpretativas?

*Coordenadora Pedagógica do CDDH Petrópolis e Doutoranda em Meio Ambiente (UERJ)

abril 23, 2007

redes sociales





Internet baila al ritmo de las radios personalizadas

Internet no tiene límites. Su explosión no sólo acercó a los tradicionales canales de televisión, diarios o radios al formato Web, sino que también creó variantes para que los internautas puedan darse todos los gustos.
Entre las novedades que presenta la Web aparecen las radios "a la carta" y las emisoras "semánticas", difusoras que, a diferencia de las que viajan a través del éter permiten al oyente crear su propia programación musical, con algunos puntos relevantes: no tienen cortes publicitarios y no hay música que no sea del gusto del oyente-programador.
Mientras que las emisoras "a la carta" permiten al usuario seleccionar su propia música, las radios "semánticas" se basan en un software que analiza el perfil de oyente, de esta manera, sin salirse de sus preferencias musicales, este tipo de servicios ofrecen al internauta nuevas propuestas.
Al ritmo de la Web 2.0, este tipo de emisoras van en aumento, entre las más populares se encuentra Pandora. Esta plataforma le permite al oyente ingresar en un cuadro de búsqueda el nombre de su artista favorito, a partir de ese momento, la música que comenzará a sonar va a estar relacionada íntimamente con ese perfil musical.
Last FM es otra de las radios que están ubicadas en el tope de las preferencias del público, ya que a través de su red social y un software que "lee" la música que se escucha desde nuestra PC permite conocer el gusto de cada usuario, y de acuerdo a su target le ofrece escuchar la música seleccionada por otro radioescucha, la cual puede ser de su interés.
Otra de las emisoras es Slaker, que más allá de su parecido con Pandora, ofrece nuevas y sorprendentes posibilidades, como por ejemplo, a través del servicio de radio satelital, el oyente podrá seguir escuchando "su" música mientras conduce en cualquier rincón del planeta.
Sin dudas Internet no tiene límites y los internautas, tampoco, lo que hace que la red de redes sea cada vez más grande y ofrezca una variedad de servicios que se ajuste a nuestras necesidades. Ahora, es tiempo de elegir.




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